Verônica Saiki é artista plástica e designer gráfico editorial, já participou de diversos salões e exposições envolvendo ilustração e escultura, dentre as mais recentes estão: “84 vezes Silvio Santos” e “Novelas da Globo – Homenagem dos cartunistas brasileiros” ambas em SP. Como quadrinista possui os trabalhos autorais intitulado:Verdugo, o inacreditável, “Procurados” e “Boa Noite, Maria!”
Categoria: Colunas
Ponto de Vista – Coluna Quadrinhos
Verônica Saiki é artista plástica e designer gráfico editorial, já participou de diversos salões e exposições envolvendo ilustração e escultura, dentre as mais recentes estão: “84 vezes Silvio Santos” e “Novelas da Globo – Homenagem dos cartunistas brasileiros” ambas em SP. Como quadrinista possui os trabalhos autorais intitulado:Verdugo, o inacreditável, “Procurados” e “Boa Noite, Maria!”

Educação – coluna @forismos
Por Julios d´Gales (multiartista, promotor de experiências sinestésicas e luriartísticas elevando o gênero literário aforismo ao posto que lhe pertence; a síntese de todo o conhecimento humano demonstrado através das artes. É o responsável pelo perfilfacebook.com/juliosdgales)

Uns vivem a poesia – Coluna @forismos
Por Julios d´Gales (multiartista, promotor de experiências sinestésicas e luriartísticas elevando o gênero literário aforismo ao posto que lhe pertence; a síntese de todo o conhecimento humano demonstrado através das artes. É o responsável pelo perfilfacebook.com/juliosdgales)

Ninguém perde ninguém – coluna @forismos
Por Julios d´Gales (multiartista, promotor de experiências sinestésicas e luriartísticas elevando o gênero literário aforismo ao posto que lhe pertence; a síntese de todo o conhecimento humano demonstrado através das artes. É o responsável pelo perfilfacebook.com/juliosdgales)

O tempo – coluna@forismos
Por Julios d´Gales (multiartista, promotor de experiências sinestésicas e luriartísticas elevando o gênero literário aforismo ao posto que lhe pertence; a síntese de todo o conhecimento humano demonstrado através das artes. É o responsável pelo perfilfacebook.com/juliosdgales)

Surfar – coluna @forismos
Por Julios d´Gales (multiartista, promotor de experiências sinestésicas e luriartísticas elevando o gênero literário aforismo ao posto que lhe pertence; a síntese de todo o conhecimento humano demonstrado através das artes. É o responsável pelo perfilfacebook.com/juliosdgales)

Dia dos namorados – Coluna Quadrinhos
Verônica Saiki é artista plástica e designer gráfico editorial, já participou de diversos salões e exposições envolvendo ilustração e escultura, dentre as mais recentes estão: “84 vezes Silvio Santos” e “Novelas da Globo – Homenagem dos cartunistas brasileiros” ambas em SP. Como quadrinista possui o trabalho autoral intitulado:Verdugo, o inacreditável.

Dramas em Traumas- COLUNA @FORISMOS
Por Julios d´Gales (multiartista, promotor de experiências sinestésicas e luriartísticas elevando o gênero literário aforismo ao posto que lhe pertence; a síntese de todo o conhecimento humano demonstrado através das artes. É o responsável pelo perfilfacebook.com/juliosdgales)

COLUNA “A VIDA COM POESIA É MELHOR”
*Basilina Pereira
DESENCONTRO
A palavra miúda tem mais poder.
Ela concentra, sintetiza,
encerra o que há de mais puro na verdade
e quando a boca se abre para o pouso do beija-flor,
ela, que também emite o menor som da terra,
reflete a solidão da hora
em que o amor se abriu para a vida
e a resposta ficou vagando no ar.
O PESO DOS DIAS
Difícil medir o peso dos dias
encharcado na carapaça dos ombros.
O lado da frente é mais frágil,
isso se evidencia na curvatura silenciosa
que o tempo vai cavando na travessia das lembranças
embaladas em papel fumaça.
As batidas do coração marcam o compasso
em que os seixos vão se amoldando
ao teto de cada sentimento desarmado.
Entre um passo e outro, o afã
de manter a armadura nos limites
da esperança que, mesmo cega, alumia.
a noite incerta até o amanhecer.
ESTREIA
Aportamos sem bússola,
sem passos e nenhuma garantia.
Na bagagem, um choro amador
de quem não sabe, mas pressente
os espinhos, a chuva
e a longa noite de carências.
Até as palavras se negam no momento primeiro,
tornando as urgências uma flor sem haste,
um poema que caiu no palco
assim: no tropeço e precisa encontrar a rima
que reveste o sentido da vida.
QUANDO BRILHA O MOMENTO
A poesia é minha música,
aquela que faz a alma vibrar
no ritmo da melodia das folhas,
que se enfeitam para o beijo do sol.
A poesia é a pintura que não fazer,
mas da exuberância das cores e da leveza das formas
retiro metáforas que envolvem o arco-íris
e embalam o crepúsculo com a suavidade de um colo de mãe.
Por vezes, ouso esculpir a poesia.
Lapido a matéria bruta
com o que tenho de mais sutil e profundo,
buscando capturar nas profundezas da alma
aquele raio de liberdade
que sobrevive entre o grito e o silêncio.
Depois, emolduro o poema.
Nem sempre a rima se faz visível,
mas no interior do verso se há de encontrar
aquele o eco fortuito que reveste a palavra
e faz o momento brilhar.
A CENA
O teu nome mergulhado na saudade,
sem porto nem bússola.
Um tempo em que teus olhos amanheciam dentro dos meus
e tuas mãos desenhavam sóis em minha pele.
Tuas palavras ainda reverberam em minha alma,
qual fossem notas de uma canção-sorriso
tecida com as chamas da paixão.
Sim, a cena ainda resiste na memória,
pois o tempo, sábio que é,
conserva ileso o que um dia foi eternidade.
*Basilina Pereira é mineira, mas reside em Brasília desde 1983. É professora aposentada, advogada e poeta. Tem 3 filhas e 4 netos. Já participou de 34 antologias e publicou 8 livros, sendo 6 de poesia e 1 romance e um de contos. Faz parte de 7 Academias, inclusive é imortal da Academia de Letras do Brasil/DF, cadeira nº 15 e já foi agraciada com vários prêmios: nacionais e internacionais.