Nota de repúdio sobre invasões ao Congresso Nacional, ao Palácio do Planalto e ao STF

Primeira entidade sindical de Escritores do Brasil, o Sindicato dos Escritores do Distrito Federal (tendo 06 de fevereiro de 1979, como data oficial de fundação), repudia veementemente os atentados ao Congresso Nacional, ao Palácio do Planalto e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Nada justifica atos de violência, de terrorismo e de total desrespeito à propriedade pública, à arte e ao patrimônio cultural brasileiro. Usar a força e a loucura do vandalismo em nome de uma pseudo liberdade de expressão ultraja a inteligência, vilipendia o conhecimento legal e o mínimo necessário das normas de convivência e de respeito ao funcionamento do Estado Democrático de Direito.

O Sindescritores defende que, quem comete crimes, tem que responder por seus atos. Que seja feita a identificação e punição dos indivíduos que praticaram tamanha barbárie, sem esquecer de que tal punição também inclua o ressarcimento ao erário dos danos materiais causados.

Brasília-DF, 09 de janeiro de 2023

Gilbson da Costa Alencar, presidente
Marcos Aurélio Branco Linhares, vice-presidente
Sindicato dos Escritores do Distrito Federal

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Nota Oficial 2- A falta de representação em Brasília para registro de direitos autorais da Biblioteca Nacional.

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Att. Exmo. Ministro de Estado da Cultura (MINC)
Sr. Juca Ferreira

Att. Ilmo. Presidente da Biblioteca Nacional (BN)

Sr. Renato Lessa
Att. Exmos. Senadora e Deputado
Sra.Fátima Bezerra (PT-RN) e Sr. José Stédile (PSB-RS)
Frente Parlamentar Mista em Defesa do Livro, da Leitura e da Biblioteca
Att. Ilmo Sr. Diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas – DLLLB/SE
Sr. Volnei Canônica

Assunto: Fechamento de representação para registro de  direitos autorais da Biblioteca Nacional

Remetente: Marcos Linhares – Presidente Sindescritores-DF

Brasília, 13 de outubro de 2015

Nota Oficial 2 – Proposta Pública

No dia 5 de outubro p.p. enviamos Nota Oficial e confirmamos o recebimento de todos os destinatários aqui copiados tentando encontrar uma solução relativamente simples a uma dificuldade encontrada pelos escritores de Brasília há quase 2 anos, com o fechamento da Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles (BDMCMS): a falta de representação para registro de direitos autorais da Biblioteca Nacional.

Passados 8 (oito) dias nada foi feito. Não recebemos resposta com alguma proposta concreta sequer. Nada. Não é a toa que cerca de 0,5 milhão de jovens brasileiros tiraram 0 na prova de redação do Enem do ano passado. Como mudar isso? As políticas do livro e da leitura no país carecem de respeito e celeridade.

Não falamos aqui de dinheiro mas  de boa vontade para se resolver problemas administrativos pequenos. Estamos na capital do Brasil. Cremos que a solução é relativamente simples e passa apenas por um querer resolver de fato. Por exemplo: pode ser utilizado, por meio de uma parceria, um espaço na Biblioteca Nacional de Brasília, que pode funcionar poucas horas por dia, somente para atender aos autores e emitir os protocolos. E depois, claro, enviar o malote para o Rio. O que alias vinha sendo feito por anos a fio…

Nossa nota é conciliatória, propositiva, oferecemos ajuda para o que nos for possível fazer, mas…NADA.

O Sr. Volnei Canônica, da Diretoria de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas – DLLLB/SE, do Minc, neste caso especifico,  tem todas as ferramentas para resolver…

Somos aliados e não inimigos. Queremos aplaudir soluções e nada de lamúrias. Não desistiremos deste pleito,  entre outros,já que somos procurados regularmente por autores reclamando dessa mesma dificuldade.

Nós, o Sindicato dos Escritores do Distrito Federal (Sindescritores) somos a primeira entidade sindical de Escritores do Brasil fundado em 6 de fevereiro de 1979 e carta sindical reconhecendo-o como a entidade máxima  de representação legal do escritor no DF.

Continuamos à disposição para o que for preciso e que estiver ao nosso alcance no intuito de tentarmos sanar tal dificuldade.
Marcos Linhares

                                           Presidente
                    Sindicato dos Escritores do Distrito Federal

Nota Oficial – Assunto: Fechamento do Núcleo de Literatura da Câmara dos Deputados criado em 2003

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Brasília, 05 de outubro de 2015

NOTA OFICIAL

 

O Sindicato dos Escritores do Distrito Federal soube do fechamento em agosto passado do Núcleo de Literatura da Câmara dos Deputados criado em 2003 e, manifesta aqui, sua perplexidade pelo ato.

Segundo matéria publicada no Correio Braziliense, “o núcleo tinha o intuito de mapear a literatura como uma atividade permanente no cotidiano dos servidores da Câmara e, assim que foi autorizado, à comunidade externa. (…) Com mais de 20 cursos, mais de 300 alunos por semestre e quase 70 saraus realizados dentro e fora da Câmara, o Núcleo, integrado ao Espaço Cultural, começou com as atividades voltadas ao público interno do órgão, mas recebeu o aval da casa para abrir a programação para toda a sociedade”.

O Núcleo foi desalojado, sem expectativas de ser realocado para outro espaço das dependências do órgão…

Como justificar tal agressão ao trabalho do obstinado fundador, o professor, escritor e pesquisador português Marco Antunes? Entendemos as crises financeiras, as crises políticas mas o descaso para com manifestações artísticas como a literatura é inaceitável.

A Câmara dos Deputados é a Casa do Povo. Por ali, passaram e passam diariamente baluartes da cultura, do bom uso da palavra, da articulação de ideias, ideais e pensamentos. Tais ataques passam ao largo das supostas contenções. Um ataque à literatura é um ataque ao conhecimento, e por que não dizer, até mesmo ao livre acesso ao fruir do conhecimento intelectual.

Por isso, nós do Sindicato dos Escritores  emitimos uma nota não de repúdio, mas de reconsideração, por parte de Vossas Excelências da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados no sentido de ou devolver o espaço antigo ou facultar um novo que permita a continuidade deste tão valoroso e importante trabalho.

Colocamo-nos à disposição para o que for preciso e que estiver ao nosso alcance no intuito de tentarmos sanar tal dificuldade.

Marcos Linhares

                                           Presidente
                    Sindicato dos Escritores do Distrito Federal

 

Nota Oficial – Proposta Pública

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Brasília, 05 de outubro de 2015

Nota Oficial – Proposta Pública

O Sindicato dos Escritores do Distrito Federal (Sindescritores-DF) tem recebido inúmeras reclamações de escritores da cidade devido  a não termos mais em Brasília (a capital de todos os brasileiros) uma representação para registro de direitos autorais na Biblioteca Nacional. Para registrar obras, desde o fechamento da Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles (BDMCMS), em fevereiro deste ano, é necessário preencher os documentos necessários que estão no site da Biblioteca Nacional para, só depois, enviar os papéis à sede, localizada no Rio de Janeiro, pelos Correios.

Lembramos que (de acordo com informações do site da BN) outras unidades da Federação possuem escritores regionais, inclusive em universidades como o AMAZONAS ( UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS),  O ESPÍRITO SANTO(BIBLIOTECA CENTRAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO), O MATO GROSSO (UNIC – UNIVERSIDADE DE CUIABÁ E UFMT – UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO), O PARÁ (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ),  E SANTA CATARINA (UDESC – UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA).

 

Também há atendimento regional no MARANHÃO (BIBLIOTECA PÚBLICA BENEDITO LEITE),  MINAS GERAIS(BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL BERNARDO GUIMARÃES) , PARANÁ (BIBLIOTECA PÚBLICA DO PARANÁ),  PERNAMBUCO (BIBLIOTECA PÚBLICA DO ESTADO DE PERNAMBUCO). Conta ainda com atendimento na sede do Escritório de Direitos Autorais no Rio e em São Paulo  capital (ALAMEDA NOTHMANN, 1058 – Campos Elíseos ). O que por um lado nos alegra e por outro mostra um total desprestígio para com a capital federal…

Como a  Biblioteca Demonstrativa de Brasília (BDB) é vinculada à Diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Biblioteca (DLLLB), seus servidores estão atualmente trabalhando no Ministério da Cultura (MInC), enquanto o órgão permanece fechado.

PROPOMOS

Nesse sentido, propomos que a esses servidores sejam dadas condições de poder receber os os originais no próprio MinC ou então em estrutura outra, que pode ser conseguida por meio de parceria, por exemplo, com a Secretaria de Cultura do DF ou com instituições da área de literatura como o Sindicato dos Escritores do DF ou a Associação Nacional de Escritores (ANE, que se localiza em Brasília), por exemplo.

Acreditamos sempre que quando se quer toda e qualquer dificuldade pode ser superada pela união de esforços em prol de benefício coletivo.

Esta nota segue para o ministro da Cultura, Juca Ferreira, para o presidente da Biblioteca Nacional, Renato Lessa, e também para os coordenadores da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Livro, da Leitura e da Biblioteca,  do Congresso Nacional, a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) e o deputado José Stédile (PSB-RS).
Temos que juntar forças e vencer adversidades e não podemos simplesmente assistir passivamente aos problemas ao redor. Por isso, mais que cobrar estamos aqui propondo, sugerindo saídas, como alias, pensamos ser a melhor política de convivência de quem busca soluções.

Colocamo-nos à disposição para o que for preciso e que estiver ao nosso alcance no intuito de tentarmos sanar tal dificuldade.

Marcos Linhares

                                           Presidente
                    Sindicato dos Escritores do Distrito Federal

Nota Oficial contra a Extinção do Programa Leituras

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NOTA OFICIAL

O Sindicato dos Escritores do Distrito Federal – Sindescritores soube da reformulação conduzida nos veículos de comunicação do Senado Federal, em meados de abril deste ano e, manifesta aqui, sua perplexidade pela extinção do valoroso programa “Leituras”, que por anos, semanalmente dedicou-se à divulgação da literatura brasileira.

O âncora, Maurício Melo Júnior, conduzia de modo competente, “entrevistas com escritores e análises de obras literárias, com espaço para todas as correntes criativas. Os comentários procuravam formar um juízo de valor que ressalte as qualidades reais dos entrevistados e os possíveis equívocos dos textos que são analisados”, como era divulgado no site da Tv Senado.

Recentemente, mais de 500 mil jovens brasileiros conseguiram tirar “0” na prova de redação do Enem. Isso mostra de forma peremptória o quanto não temos tido políticas de leitura e escrita necessárias a permitir que nossos alunos consigam se expressar com mais clareza e conseguir se expressar melhor em todas as formas de relação possíveis, tanto pessoal, quanto profissional e emocionalmente.

A literatura, o embate literário de ideias, faz parte do cotidiano dos Três Poderes, até porque, não raramente, nos deparamos com parlamentares escritores. Não é à toa, que recentemente foi criada uma Frente Parlamentar Mista em Defesa do Livro, da Leitura e da Biblioteca, coordenada pela senadora Fátima Bezerra (PT-RN), para entre outros, “a promoção e incentivo da produção literária, de natureza material e imaterial, além de promover e fomentar mecanismos de incentivo à prática da leitura”.

Ao excluir tal programa da grade, presta-se um grande desserviço à sociedade tão carente de espaços de programação de qualidade.

Sabedores de que o Congresso Nacional é sensível, ou pelo menos, deveria ser, às letras, irmãs primeiras e consanguíneas da educação, nosso Sindicato encampará um movimento de coleta de assinaturas para o retorno de “Leituras” para a grade de programação. Temos que lutar por programas de qualidade que ajudam a formar, por meio da informação, brasileiros melhores.

Sindicato dos Escritores do Distrito Federal- Sindescritores