Sindicato dos Escritores do Distrito Federal
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A escritora sindicalizada Patrícia Baikal (matrícula 195), autora de “Mariposa- Asas que mudaram a direção do vento”, ficou em 3º lugar na categoria Contos, do Prêmio Campos do Jordão de Literatura 2015.
Duas Palavras
A primeira vez que Gilberto entrou no quarto de Adélia, surpreendeu-se com as paredes. Havia centenas de palavras rabiscadas nelas. “Os homens sempre deixam duas palavras para mim, antes de deixarem meu quarto”, ela explicou. Era um costume que se dava em todos os quartos daquela casa e também nas redondezas. Ninguém sabia como todos haviam se adaptado àquela prática. Ele nada disse e, alvoroçado, despiu-se rapidamente, embriagado com o cheiro de canela que se esparramava pelo ambiente.
Sobre a cama, unidos num só, ele imaginava as palavras que escreveria. Ao suspirar o último gemido no ouvido dela, após tantos outros, ele fez um pedido: “Quero escrever as duas palavras nos seus seios”. Ela concordou, e logo abriu o armário para procurar a caneta. Gilberto marcou os seios da moça, desenhando cada letra com o cuidado que aquela pele merecia. Adélia sentia a tinta fria, quase dolorida, penetrando em seus poros. “Amanhã, volto para te ver”, despediu-se.
Enquanto o tempo resistia à força do desejo de Adélia, ela olhava para cada palavra rabiscada nas paredes, e se sentia sozinha, como se nunca houvesse sido mulher de alguém, e como se ninguém tivesse sido dela até então. No espelho, Adélia viu refletida uma palavra em cada seio e, no banho, protegeu-as da água devastadora. Sentia as letras tatuadas na sua pele, ardendo com uma força que ela não imaginava que pudessem exercer.
Gilberto voltou uma semana depois e, dessa vez, foi ela quem pediu a ele que a deixasse escrever em seu corpo. “Quero escrever em suas coxas”, ela disse. Ele discordou por quase um segundo, mas logo cedeu. Ela escreveu a primeira palavra na coxa esquerda dele e, depois, na direita. Ela imprimia com força a tinta na pele, que era para ela não se esvair com o tempo, com qualquer troca de roupa ou beijos de outra moça.
No dia seguinte, Adélia não quis receber as visitas de sempre. Não desceu para o salão lotado de gente, não cantou nem bebeu. Comeu algumas fatias de pão ao meio dia e, às cinco horas da tarde, deitou-se na cama para aguardar Gilberto. Às oito da noite, Gilberto entrou no quarto sem pedir permissão, beijou-a como não houvera feito ainda e, antes mesmo de se deitar, empossou-se da caneta sobre um criado-mudo e escreveu nos lábios de Adélia as mesmas duas palavras que havia escrito em seus seios. Ela retirou a caneta dos dedos de Gilberto e fez o mesmo nos lábios dele. Naquela noite, eles adormeceram juntos, e sonharam que suas peles estavam manchadas como aquelas paredes.
Adélia acordou com o cheiro de café que vinha do salão, misturado à canela que inebriava os lençóis. Gilberto já não estava ao lado dela, e havia deixado o quarto, em busca de outras andanças. Por alguns instantes, ela permaneceu na cama, imaginando se ele havia se banhado, se a tinta dos lábios dele havia se escorrido com a água quente do chuveiro. As duas palavras que Adélia escrevera estariam agora no fundo do ralo, perdidas entre cabelos molhados e esquecidos.
Ela se levantou, desceu as escadas e pediu um balde com água e sabão. Sozinha, lavou as paredes de seu quarto com espuma, até que não restasse uma só palavra nelas. Depois, lembrou-se do que escrevera nas coxas do homem que nunca mais veria: Meu homem. Ela se olhou novamente no espelho e leu, em voz alta, as duas palavras que seu corpo mostrava, antes que fossem apagadas pela espuma que tinha nas mãos: Minha mulher. Daquele dia em diante, era Adélia quem escrevia nas paredes do seu quarto, preenchendo o vazio do branco com inúmeras palavras. Suas palavras e de mais ninguém.
Patrícia Baikal
Brasília, 25 de outubro de 2015
Comunicado Geral 11/ 2015
Assunto: Descaso para com o DF sobre direitos autorais na Biblioteca Nacional
Promessas. Algo que supostamente diferencia os homens antes e depois de ocuparem cargos públicos. O que eles talvez esqueçam é que há aqueles que não irão parar de cobrar quando a causa é justa e necessária, como no nosso caso.
Continuamos querendo ser aliados de quem quer que seja que se diga amigo do livro e da leitura, e por conseguinte, dos autores. Contudo, há que se fazer algo.
No dia 05 de outubro de 2015, mandamos a primeira Nota Oficial solicitando uma solução à dificuldade encontrada pelos escritores de Brasília há quase 2 anos, com o interrrompimento das atividades do escritório(que recebia os originais dos autores e dava um protocolo de recebimento) de representação regional da Biblioteca Nacional(BN). Agora, o escritor do DF fica relegado à própria sorte, pois como não recebe um protocolo manda seus originais pelo correio, e reza para que tudo dê certo, pois não como provar o que foi efetivamente enviado. Piada de mau gosto.
Colocamo-nos à disposição desde então, como parceiros, para ajudar como fosse possível para resolver a questão. Mais que uma crítica, necessitamos de enfrentar essa dificuldade.
A nota foi endereçada e recebida (confirmamos com todas as secretárias e assessores). ao ministro de Estado da Cultura (MINC, Juca Ferreira; ao presidente da Biblioteca Nacional (BN); Renato Lessa; à e aos coordenadores de uma Frente Parlamentar Mista, de nome pomposo: “em Defesa do Livro, da Leitura e da Biblioteca”, senadora Fátima Bezerra (PT-RN) e o deputado federal José Stédile (PSB-RS).
Nessas horas vemos o descompromisso, o descaso para com os escritores, para com a leitura. Se é que leram com atenção nosso texto com a demanda necessária.
Depois, no dia 13 de outubro, mandamos nova nota, dessa vez, além dos destinatários anteriores, acrescentei o Diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas – DLLLB/SE, do MinC, Volnei Canônica. Nada.
Depois, na sexta-feira (16 de outubro), o Sr. Volnei Canônica, ligou explicando que recebeu nossa demanda. Ele disse que desde que recebera nosso comunicado está vendo qual o melhor caminho a ser tomado mas que será resolvido. E finalizou dizendo que ainda na semana passada semana entraria em contato de novo, dando nova posição.
Nada.
O diretor da Biblioteca Nacional, Renato Lessa, vive dando palestras (salutar), como uma das mais recentes em agosto último, “A crítica sociológica” , na Academia Brasileira de Letras. Deveria, gastar um pouco mais de tempo para resolver problemas afetos ao cargo dele. Onze unidades da federação recebem originais. A capital federal não mais… Desculpem-me não posso considerar algo assim dentro de critérios de competência. Nem satisfação ao assunto é dada. Talvez pense: “Que se lixem os escritores do Distrito Federal ! ”
Quanto à senadora Fátima Bezerra (PT-RN) e ao deputado federal José Stédile (PSB-RS), recebi ligações de assessores, promessas e nada mais. Nada efetivo, nem um ato significativo. Nada. Devem estar ocupados com outras áreas…. A Frente deve ser apenas um passatempo, algo para se realizar discursos, fazer novas promessas e eventos, como seminários internacionais, por exemplo…
Já trabalhei no Executivo, no Legislativo e no Judiciário, e entendo muito bem a diferença entre dificuldades para se resolver uma demanda e a vontade de, realmente, se articular, de forma concreta com quem quer que seja (de forma honesta, é claro) para se encontrar uma saída. Caminhos sempre há desde que se procure, de fato.
Essa é apenas uma de nossas demandas. Nesse, como em outros casos, sempre que for necessário, iremos até o fim. Só sossegaremos com o pronta solução. E ai agradeceremos publica e formalmente, em nome dos que haviam perdido um direito adquirido, aos que solucionarem as dificuldades. Seremos sempre parceiros das soluções.
Continuamos no aguardo de algo concreto.
Hoje, além de todos nossos escritores do Sindicato copiamos: a diretoria da Associação Nacional de Escritores (ANE); a presidente da Academia de Letras do Brasil Seccional DF, Vânia Diniz; a presidente da Academia Internacional de Cultura, Meireluce Fernandes; o presidente da Academia Taguatinguense de Letras, Gustavo Dourado; a presidente da Academia Internacional de Poetas e Escritores de Enfermagem-Academia IPÊ, Onã Silva; o presidente da Casa do Poeta Brasileiro, Seção DF, Luiz Carlos de Oliveira Cerqueira; em conjunto com a mídia local e nacional, como por exemplo, os jornalistas Raquel Cozer (Folha), Ubiratan Brasil (Estadão), Claudio Humberto (Grupo Bandeirantes), Ana Dubeux, Ari Cunha, Denise Rothenburg e José Carlos Vieira (Correio Braziliense), Michel Toronaga (Jornal de Brasília), Rodrigo Orengo (Bandnews Fm), Estevão Damazio (CBN), Ricardo Noblat (O Globo), Sylvio Costa (Congresso em Foco), Rosualdo Rodrigues (Metrópoles) e editores do Publish News.
Marcos Linhares
Presidente
Sindicato dos Escritores do Distrito Federal
Por Marcos Linhares-
O Sindicato dos Escritores do Distrito Federal (Sindescritores) está de luto pela morte do escritor sindicalizado, Henriques do Cerro Azul, pseudônimo literário de João Henrique Serra Azul. Serra Azul era poeta, escritor e aposentou-se como subprocurador-geral da República.
Participou da Antologia do Sindicato, O RESGATE DA PALAVRA – I Antologia do Sindicato de Escritores do DF (Brasília: SEDF, 2009).
A última obra a receber poemas dele foi SONETOS DE BOLSO – Antologia Poética, organizado por Jarbas Júnior e João Carlos Taveira (Thesaurus Editora, 2013).
Um soneto dele publicado no livro:
HENRIQUES DO CERRO AZUL
Só vivo para ti, por ti somente;
É teu o meu viver; mísero amante,
Sonho contigo e penso em ti durante
A noite e o dia alternativamente.
Durante a noite taciturna e ardente,
Num sonho voo a ti, sonho constante
Que enche a noite divina e cintilante
Até que surja o Sol no ardor do Oriente.
Mas quando o Sol acorda sonolento
E a aurora a luz diáfana irradia,
Viaja para ti meu pensamento…
E assim corre-me a vida fugidia,
Pois sonho e penso em ti todo momento,
Alternativamente a noite e o dia.
Entre seus livros estão: “Sonetos e Poemas de Henriques do Cerro Azul” (poemas líricos),
“Trânsito Onírico” (milhares de versos metrificados e rimados com rimas proparoxítonas) e “Poesia dos Astros ou as Lendas do Céu” (sonetos astronômicos que contam a lenda das constelações, relacionando-as com a mitologia greco-romana) , além de ter integrado várias antologias nacionais e internacionais: Anuário dos poetas do Brasil, org. de Aparício Fernandes; International poetry, 1985, org. de Terezinka Pereira; Planalto em poesia, 1987; Contos correntes, 1988, ambas org. de Napoleão Valadares; Dez anos de poesia e união, 1988, Poebras; Páginas literárias, 1988, org. de Maria de Fátima Machado Brasil; 15 anos de poesia, 1993, Poebras; Cronistas de Brasília, vol. 2, 1996, org. de Aglaia Souza; Poesia de Brasília, 1998, org. de Joanyr de Oliveira; Antologia internacional palavras no 3º milênio, org. de Maurício Savino; Chuva de poesias, cores e notas no Brasil Central, 2005, org. de Sônia Ferreira; Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal – Patronos, 2007, org. de Napoleão Valadares; 30 anos de poesia, 2008, Poebras; Cadernos de poesia, 2008, org. de J. R. Martins; O resgate da palavra, 2009, SEDF, entre várias outras. Colaborou em jornais e revistas.
Foi membro da Associação Nacional de Escritores (sócio efetivo e benemérito), da Academia de Letras de Brasília (cadeira José de Alencar), do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (patrono Pe. Antônio Tomaz), da Academia Taguatinguense de Letras (cadeira Olavo Bilac), da Casa do Poeta do Brasil, da Academia Internacional de Cultura (AIC) e da Academia de Letras e Música do Brasil (ALMUB).
É verbete da Enciclopédia de Literatura Brasileira, da OLAC, direção de Afrânio Coutinho, Ministério da Educação, 1990, e do Dicionário de Escritores de Brasília, de Napoleão Valadares, da Enciclopédia da Literatura Brasileira Contemporânea, de Reis de Souza, Dicionário de Poetas Contemporâneos, de Francisco Igreja, e vários dicionários literários. É verbete dos seguintes dicionários e enciclopédias internacionais: Interntional Who’s Who of Intelectuals, 1992, Cambridge, England, e Men Of Achievement, 1988, International Biographical Centre, Cambridge England.
Recebeu o título de Cidadão Honorário de Brasília, derivado de proposta do deputado distrital, Rôney Nemer, em solenidade na Câmara Legislativa do Distrito Federal.em 16 de setembro de 2014. O historiador e escritor sindicalizado Adirson Vasconcelos foi um dos que brindaram a todos declamando poemas de Serra Azul, naquele dia.
O Sindescritores estará representado no velório e enterro e mandou confeccionar uma coroa de flores para o saudoso cearense, radicado há muitos anos em Brasília. Serra Azul era casado com Raimunda Ceará Serra Azul e pai de três filhos.
Nada melhor para homenagear a alma de um poeta que se vai, do que com a poesia que deixou de legado ao mundo. Descanse em paz, nobre vate:
Ausência – João Henrique Serra Azul
Por que demoras tanto? Cada instante
Se arrasta como uma hora vagarosa;
E há tanto que te espero, esbelta rosa,
Rainha e dona do meu peito amante.
O tempo, nessa marcha preguiçosa,
Faz de um minuto um século hesitante,
Que não quer avançar, ir para diante,
Nem dar-me a tua imagem vaporosa…
Chegas, enfim, e pagas a demora
Com um beijo, quase a me dizer: “Perdoa!”
E abres no riso uma esplendente aurora.
Todo me enlevo em tua imagem boa…
E o tempo que parou, meu Deus, agora
Que estás aqui, como ligeiro voa!
Fontes: Jornal da Poesia, portal da ANE, estante virtual, portal da Câmara Legislativa do DF e da revista Foco.
Por Marcos Linhares –
Em 2014, Brasília completou 54 anos, me desafiei e encontrei e publiquei no Blog do Linhares, a lista de 54 autores do Distrito Federal (vivos ou não) que já tenham recebido prêmios significativos do mundo literário, sem valor menções honrosas ou prêmios caça-níquel em que o sujeito paga para receber uma pseudo premiação. Deu trabalho já que tal pesquisa não havia sido feita e disponibilizada por alguém até então.Em 2015, consegui agregar mais um nome, chegando agora aos 55 premiados até agora. Creio é possível que mais escritores premiados do DF estejam fora da lista, se for o caso, deixe seu comentário com o nome do autor, o ano da premiação, o nome da premiação, a obra premiada, a entidade que concedeu o prêmio, e a editora (se for independente, especificar).
Divido com vocês e que possa, a partir de agora, auxiliar em consultas:
1- Anderson Braga Horta – ganhador do Prêmio Jabuti de Poesia em 2001, com o livro Fragmentos da paixão (Massao Ohno)
2- Fernando Mendes Viana – ganhador, em 1972, do Prêmio Literário Nacional de Poesia, do Instituto Nacional do Livro/MEC, na categoria inéditos com o livro “O Silfo-Hipogrifo” (José Olympio /MEC) e em 1987, com a antologia “Marinheiro no Tempo” (Thesaurus Editora) ganhou o mesmo prêmio, só que na categoria de obra publicada
3- Antonio Miranda – ganhador do Sisson and Parker Prize da Loughborough University of Technology
4- Ronaldo Cagiano Costa– finalista da 10a edição do Prêmio Portugal Telecom, na categoria poesia, com “O sol nas feridas” (Dobra Editorial)
5- José Santiago Naud – Prêmio Nacional de Poesia (1965), no Encontro Nacional de Escritores, promovido pela Fundação Cultural do Distrito Federal, Brasília.
6- Jacinto Guerra – ganhador de Menção Especial do Prêmio BDMG Cultural de Literatura/Banco do Desenvolvimento de Minas Gerais em 1994, com o livro de contos “O gato de Curitiba” (Thesaurus)
7- José Jeronymo Rivera – ganhador do Prêmio Cecília Meireles de Tradução 2002, da UBE-RJ, com “Rimas” de Adolfo Becquer”.
8- Luiz Carlos de Oliveira Cerqueira – ganhador do Prêmio SESC de Poesia (2002)
9- Luis Turiba – Prêmio Candango de Literatura do Governo do Distrito Federal, em 1998, com o livro-cd “Cadê” (Paralelo 15)
10- Jorge Antunes – Menção honrosa no concurso de contos “4º Literaturwettbewerb Xicöatl Wolfgang Amadé Mozart”, Salzburg, Áustria, 2005, promovido por YAGE Verein für Lateinamerikanische Kunst, Wissenschaft und Kultur)
11- MP Haickel –Em 2003, teve o folhetim “O Amor de Mariano” selecionado para Mostra Nacional de Literatura Carlos Drummond de Andrade organizada pela UNE (União Nacional dos Estudantes), realizada em Recife.
12- Nicolas Behr – Finalista do Prêmio Portugal Telecom de Literatura em 2008, com “Laranja Seleta – poesia escolhida – 1977 – 2007 “ (Língua Geral)
13- Jose Godoy Garcia – Prêmio Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, da Prefeitura Municipal de Goiânia, pelo livro “Rio do Sono” (Revista dos Tribunais, SP, 1948)
14- Alphonsus de Guimaraens Filho – ganhador em 1985, do Prêmio Jabuti de Poesia, pelo livro “Nó”
15- Afonso Ligório – Um dos ganhadores do Prêmio Letterario Maestrale – San Marco Marengo D’Oro (Medalha de Prata) – Itália, pelo romance Capitania do açúcar (Bagaço Editora, 2000)
16- Napoleão Valadares– Premiado em 1988, no Concurso Petrobras de Literatura com o romance “Urucuia” (Thesaurus Editora)
17- Cassiano Nunes – ganhador do Prêmio Silvio Romero da Academia Brasileira de Letras pelo livro “A atualidade de Monteiro Lobato”
18- Joanyr de Oliveira – vencedor do “Prêmio Nacional de Poesia Pablo Neruda”, promoção da Embaixada do Chile, Brasília, Academia Brasiliense de Letras e Academia Brasileira de Letras, 1991
19- Luiz Manzolillo – ganhador do Prêmio Afonso Arinos de Literatura, da Academia Brasileira de Letras em 1991, com “A Barca de Ceres”.
20- Aglaia Souza – vencedora do I Concurso de Contos Luiz Beltrão, patrocinado pela Associação Nacional de Escritores
21- Cyl Galindo – Prêmio de ficção da Academia Pernambucana de Letras com “ UM MORTO COBERTO DE RAZÃO (Contos – – Livraria Francisco Alves Editora – Rio de Janeiro / 1985)
22- Emanuel Medeiros Vieira – Primeiro Lugar no Concurso Internacional de Literatura, promovido pela União Brasileira de Escritores- UBE, categoria romance (“Prêmio Lúcio Cardoso”), pelo livro “Olhos Azuis – Ao Sul do Efêmero” (Thesaurus Editora/FAC, Brasília, 2009), considerado o melhor livro no gênero – na avaliação da entidade – publicado no Brasil em 2009.
23- Luiz Adolfo Pinheiro – Prêmio José de Alencar da Academia Brasileira de Letras 1993, com “Tocata & Fuga” (novela, Ed. Thesaurus, Brasília, 1993);
24- Ronaldo Costa Fernandes – Ganhador do Prêmio Academia Brasileira de Letras de Poesia 2010, com “A máquina das mãos” (Editora 7 Letras)
25- Chico Salles (Francisco Salles de Araújo)- ganhador do Prêmio Academia Brasileira de Letras de Literatura infanto-juvenil com Cordelinho (Editora Rovelle)
26- Stella Maris Rezende – ganhadora do Prêmio Nacional de Literatura João-de-Barro (1986, 2001 e 2008), Bienal Nestlé/1988, Altamente Recomendável para Jovens/FNLIJ, Redescoberta da Literatura Brasileira/Revista Cult/categoria conto/2002, Os 100 Melhores Livros do Século XX/PNBE/MEC, Prêmio Fundação Biblioteca Nacional/ Bolsa para Autores com Obra em Fase de Conclusão (2007), Literatura Para Todos/categoria conto/MEC (2008), Barco a Vapor/Fundação SM (2010), o Jabuti 2012 Melhor Livro Juvenil em Primeiro e Segundo Lugar, Jabuti 2012 O Livro de Ficção do Ano, Melhor Livro Infantojuvenil de 2013 da APCA/Associação Paulista de Críticos de Arte.Em 2014, o Prêmio Brasília de Literatura e o quarto Prêmio Jabuti (2o. lugar na categoria juvenil com “As gêmeas da família” – Editora Globo)
27- Tino Freitas – finalista da 55ª Edição do Prêmio Jabuti na categoria infantil em 2013 com o livro “Primeira Palavra”(Abacatte)
28- Alessandra Roscoe – finalista da 55ª Edição do Prêmio Jabuti na categoria infantil em 2013 com o livro “Caixinha de Guardar o Tempo” (Gaivota)
29- Geraldo Costa – finalista da 55ª Edição do Prêmio Jabuti na categoria infantil em 2013 com o livro “A Ilha do Crocodilo – Contos e Lendas do Timor-Leste” (Editora FTD).
30- Marcos Linhares – finalista do International Latino Book Awards 2013 em Língua Portuguesa na categoria não-ficção, com o livro “Não existe crime perfeito- Laerte Bessa e o os crimes que abalaram a capital do Brasil” (Thesaurus Editora)
31- Judivan J. Vieira – finalista do International Latino Book Awards 2013 em Língua Portuguesa na categoria ficção, com o livro “O gestor, o político e o ladrão” (Thesaurus Editora)
32- Daniel Spíndola Ribeiro– vencedor do International Latino Book Awards 2013 em Língua Portuguesa na categoria melhor livro infanto-juvenil com “ O sangue de tua tinta” (Thesaurus Editora)
33- Cleunice de Arruda Castro– vencedora do International Latino Book Awards 2013 em Língua Portuguesa na categoria ficção, com o livro “Surtei!” (Thesaurus Editora)
34- Adriana Kortland – finalista do International Latino Book Awards 2013 na categoria ficção, com o livro “Almagesto-contos anímicos” (Thesaurus Editora)
35- Maria Filomena Coelho – vencedora do Prêmio Mérito Cultural 2000 da União Brasileira de Escritores pela obra ‘Cabelos de Vênus’ (Thesaurus Editora)
36- Alexandra Rodrigues (Maria Alexandra Militão Rodrigues)- 1º lugar no Prêmio Literário Cora Coralina, da 9ª Feira Nacional de Ribeirão Preto/SP, em 2009, na modalidade crônica, com o texto “Uma Casa de Poesia”
37- Paulo Paniago – vencedor do Concurso Nacional de Literatura Prêmio Cidade de Belo Horizonte, edição 2012, na categoria conto com “Quando termina”.
38 Paulo Renato Souza Cunha – Vencedor do Concurso Nacional de Literatura Prêmio Cidade de Belo Horizonte, edição 2012, na categoria conto com “Quando termina”
39 Lourenço Cazarré – ganhador do Prêmio Jabuti em 1998, em literatura infanto-juvenil, como o livro “Nadando contra a morte” (Saraiva)
40 José Rezende Jr. – ganhador do Jabuti em 2010, na categoria Contos e Crônicas com o livro “Eu perguntei pro velho se ele queria morrer e outras estórias de amor ( 7Letras)
41 Sérgio Maggio – finalista do Jabuti em 2010, na categoria Reportagem com o livro “Conversas de cafetinas” (Arquipélago Editorial)
42 Reynaldo Jardim – finalista do Jabuti em 2010, na categoria Poesia com o livro “Sangradas Escrituras” (Star Print)
43 Marcos Bagno – finalista do Prêmio Jabuti na categoria literatura Juvenil de 2012 com o livro “As memórias de Eugenia” (Positivo Editora)
44 Nurit Bensusan – ganhadora do prêmio Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) – O Melhor para Criança e finalista do Prêmio Jabuti 2013 na categoria Didático e paradidático como livro “Labirintos – Parques Nacionais (Editora Peirópolis)
45 Carlos Marcelo – finalista do Prêmio Jabuti 2013 na categoria reportagem com “O fole roncou! (Zahar)
46 Rosualdo Rodrigues – finalista do Prêmio Jabuti 2013 na categoria reportagem com “O fole roncou! (Zahar)
47 Marcio Cotrim – ganhador em 1996 do prêmio Carlos de Laet (crônicas e viagem), da Academia Brasileira de Letras, pelo livro “O Sapato Alto e a Paz Mundial” (Editora Plural)
48 Lina Tâmega Peixoto – ganhadora do prêmio Lúcia Alzim da União Brasileira de Escritores-RJ, em 2006, com o livro “do Dialeto do corpo” (Editora-Empresa Instituto Francisca de Souza Peixoto)
49 Graça Ramos– finalista do Prêmio Jabuti na categoria Educação de 2012 com o livro “ A imagem nos livros infantis: Caminhos para ler o texto visual” (Editora Autêntica)
50 Roger Mello – Prêmio suíço Espace-enfants em 2002 e foi vencedor do Prêmio Jabuti do mesmo ano nas categorias Literatura Infanto-Juvenil e Ilustração com Meninos do mangue (Companhia das Letrinhas); premiado em março último pelo International Board on Books for Young People (IBBY), na categoria ilustração, na Feira Internacional do Livro Infantil e Juvenil de Bolonha, na Itália, considerado o Nobel da Literatura Infantil.
51 Eugênio Giovenardi– Ganhador em 2003, do Prêmio Açorianos de Literatura, Secretaria de Cultura, Porto Alegre, na categoria Narrativa Longa com o livro “ Em Nome do Sangue” (Editora Movimento)
52 Luci Afonso – finalista do 55º Prêmio Jabuti de Literatura 2013 na categoria Ilustração com o livro “Senhora dos Gatos” (Athalaia Editora) e ganhadora do Prêmio nacional Rubem Braga de Crônicas da Prefeitura de Campos do Jordão 2013, com o texto “Mãe mar”.
53 André Giusti – Finalista do Prêmio Jabuti de 1997 na categoria Contos com “Voando pela noite: até de manhã” (7Letras)
54- Tânia Rivera – ganhadora do prêmio Jabuti 2014, na categoria Psicanálise e Psicologia com “O avesso do imaginário” (Cosac Naify)
55- Simão de Miranda – Prêmio da Academia Brasileira de Letras/Jornal Folha Dirigida – Concurso Literário A VIDA DA PALAVRA, 2003.
*Permitida reprodução desde que citada a fonte.
Por Marcos Linhares
Foi divulgada na sexta (10-04-2015), a lista de ganhadores dos concursos culturais do Sesc-DF. A premiação da categoria Literatura (de Contos Machado de Assis, de Contos Infantis Monteiro Lobato, de Poesia Carlos Drummond de Andrade e de Crônicas Rubem Braga.) será realizada na quinta-feira (30-04).
Esta é uma oportunidade singular que dá espaço para os autores que estão começando assim como para os consagrados de todo o país. De acordo com informações divulgadas pela instituição, “escritores e poetas se envolvem nesse processo, tanto enviando obras, quanto participando da comissão de jurados. Durante meses, forma-se uma verdadeira usina de criação literária do mais alto nível no espaço SESC. Além da premiação, os vencedores têm a oportunidade de ter o reconhecimento do seu talento e o Sesc de incentivar a produção artística”.
Os três primeiros colocados de cada categoria fazem jus a prêmios em dinheiro (1ºclassificado–R$2.000,00;2ºclassificado–R$1.500,00 e 3ºclassificado–R$1.000,00), outros selecionados recebem uma menção honrosa e é feita uma coletânea em cada categoria.
O Sindicato dos Escritores do Distrito Federal parabeniza os brasilienses selecionados e, sempre que possível, divulgará os feitos e conquistas dos escritores da capital de todos os brasileiros. Alguns deles conseguimos localizar alguns dados. Desses disponibilizamos um link com informações.
Vejam a lista dos brasilienses selecionados por área e nome da obra (poema, conto, conto infantil e crônica escolhidos):
Prêmio SESC de Poesia Carlos Drummond de Andrade – 2014
– Felipe Alves Freitas – “Brevidade”
– João Elias Antunes de Oliveira – “O outro lugar”
– João Marcos Bicalho Félix de Almeida – “Deixo passar”
– Jorge Luiz Stam Filho – “Panela de Pressão”
– Leonardo Barbosa Rossato – “Pessoas”
– Nelson Virgílio de Carvalho – “No que creio”
– Paloma Carvalho Mamede – “Ofélia”
-Ricardo da Silva Ribeiro – “Quilonvela” (Quilombo e favela”
– Walmor Fernando Costa Parente – “Garapa”
Ylo Barroso Caiado Fraga – “Aurora Boreal”
Prêmio SESC de Contos Machado de Assis – 2014
– Laís Rodrigues de Oliveira – “O armário”
Prêmio SESC de Contos Infantis Monteiro Lobato – 2014
,- Simão de Miranda – “Uma história surpreendente”
– Stella Hadassa Ferreira França – “Procura-se um lugar”
Prêmio SESC de Crônicas Rubem Braga – 2014
– Eleonora Stanziano Viggiano – “Depois de um aniversário de Brasília divertido”
– Laila de Mauro Santos – “A grande Alma”
– Ludimilla Costa Silva Alves – “A volta”
– Moacir Wilmondes Alves Fonseca – “O enconro”
– Viviane Faria Lopes – “A maçã do amor”