Comunicado Geral 11/ 2015 – Descaso para com o DF sobre direitos autorais na Biblioteca Nacional

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Brasília, 25 de outubro de 2015

Comunicado Geral 11/ 2015

Assunto: Descaso para com o DF sobre direitos autorais na Biblioteca Nacional

Promessas. Algo que supostamente diferencia os homens antes e depois de ocuparem cargos públicos. O que eles talvez esqueçam é que há aqueles que não irão parar de cobrar quando a causa é justa e necessária, como no nosso caso.

Continuamos querendo ser aliados de quem quer que seja que se diga amigo do livro e da leitura, e por conseguinte, dos autores. Contudo, há que se fazer algo.

No dia 05 de outubro de 2015, mandamos a primeira Nota Oficial solicitando uma solução à dificuldade encontrada pelos escritores de Brasília há quase 2 anos, com o interrrompimento das atividades do escritório(que recebia os originais dos autores e dava um protocolo de recebimento) de representação regional da Biblioteca Nacional(BN). Agora, o escritor do DF fica relegado à própria sorte, pois como não recebe um protocolo manda seus originais pelo correio, e reza para que tudo dê certo, pois não como provar o que foi efetivamente enviado. Piada de mau gosto.

Colocamo-nos à disposição desde então, como parceiros, para ajudar como fosse possível para resolver a questão. Mais que uma crítica, necessitamos de enfrentar essa dificuldade.

A nota foi endereçada e recebida (confirmamos com todas as secretárias e assessores). ao ministro de Estado da Cultura (MINC, Juca Ferreira; ao presidente da Biblioteca Nacional (BN); Renato Lessa; à e aos coordenadores de uma Frente Parlamentar Mista, de nome pomposo: “em Defesa do Livro, da Leitura e da Biblioteca”, senadora Fátima Bezerra (PT-RN) e o deputado federal José Stédile (PSB-RS).

Nessas horas vemos o descompromisso, o descaso para com os escritores, para com a leitura. Se é que leram com atenção nosso texto com a demanda necessária.

Depois, no dia 13 de outubro, mandamos nova nota, dessa vez, além dos destinatários anteriores, acrescentei o Diretor de Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas – DLLLB/SE, do MinC, Volnei Canônica. Nada.

Depois, na sexta-feira (16 de outubro), o Sr. Volnei Canônica, ligou explicando que recebeu nossa demanda. Ele disse que desde que recebera nosso comunicado está vendo qual o melhor caminho a ser tomado mas que será resolvido. E finalizou dizendo que ainda na semana passada semana entraria em contato de novo, dando nova posição.

Nada. 
O diretor da Biblioteca Nacional, Renato Lessa, vive dando palestras (salutar), como uma das mais recentes em agosto último, “A crítica sociológica” , na Academia Brasileira de Letras. Deveria, gastar um pouco mais de tempo para resolver problemas afetos ao cargo dele. Onze unidades da federação recebem originais. A capital federal não mais… Desculpem-me não posso considerar algo assim dentro de critérios de competência. Nem satisfação ao assunto é dada. Talvez pense: “Que se lixem os escritores do Distrito Federal ! ”

Quanto à senadora Fátima Bezerra (PT-RN) e ao deputado federal José Stédile (PSB-RS), recebi ligações de assessores, promessas e nada mais. Nada efetivo, nem um ato significativo. Nada. Devem estar ocupados com outras áreas…. A Frente deve ser apenas um passatempo, algo para se realizar discursos, fazer novas promessas e eventos, como seminários internacionais, por exemplo…

Já trabalhei no Executivo, no Legislativo e no Judiciário, e entendo muito bem a diferença entre dificuldades para se resolver uma demanda e a vontade de, realmente, se articular, de forma concreta com quem quer que seja (de forma honesta, é claro) para se encontrar uma saída. Caminhos sempre há desde que se procure, de fato.

Essa é apenas uma de nossas demandas. Nesse, como em outros casos, sempre que for necessário, iremos até o fim. Só sossegaremos com o pronta solução. E ai agradeceremos publica e formalmente, em nome dos que haviam perdido um direito adquirido, aos que solucionarem as dificuldades. Seremos sempre parceiros das soluções.

Continuamos no aguardo de algo concreto.
Hoje, além de todos nossos escritores do Sindicato copiamos: a diretoria da Associação Nacional de Escritores (ANE); a presidente da Academia de Letras do Brasil Seccional DF, Vânia Diniz; a presidente da Academia Internacional de Cultura, Meireluce Fernandes; o presidente da Academia Taguatinguense de Letras, Gustavo Dourado; a presidente da Academia Internacional de Poetas e Escritores de Enfermagem-Academia IPÊ, Onã Silva; o presidente da Casa do Poeta Brasileiro, Seção DF, Luiz Carlos de Oliveira Cerqueira; em conjunto com a mídia local e nacional, como por exemplo, os jornalistas Raquel Cozer (Folha), Ubiratan Brasil (Estadão), Claudio Humberto (Grupo Bandeirantes), Ana Dubeux, Ari Cunha, Denise Rothenburg e José Carlos Vieira (Correio Braziliense), Michel Toronaga (Jornal de Brasília), Rodrigo Orengo (Bandnews Fm), Estevão Damazio (CBN), Ricardo Noblat (O Globo), Sylvio Costa (Congresso em Foco), Rosualdo Rodrigues (Metrópoles) e editores do Publish News. 

Marcos Linhares

                                           Presidente
                    Sindicato dos Escritores do Distrito Federal

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A Serra perdeu o azul da poesia – Morre o escritor João Henrique Serra Azul

CAPA FPCP SERRA AZUL

Por Marcos Linhares-

O Sindicato dos Escritores do Distrito Federal (Sindescritores) está de luto pela morte do escritor sindicalizado, Henriques do Cerro Azul, pseudônimo literário de João Henrique Serra Azul.  Serra Azul era poeta, escritor e aposentou-se como subprocurador-geral da República.

o resgate da palavraParticipou da Antologia do Sindicato, O RESGATE DA PALAVRA – I Antologia do Sindicato de Escritores do DF (Brasília: SEDF, 2009).

soneto_de_bolso A última obra a receber poemas dele foi SONETOS DE BOLSO – Antologia Poética, organizado por Jarbas Júnior e João Carlos Taveira (Thesaurus Editora, 2013). 

Um soneto dele publicado no livro:

HENRIQUES DO CERRO AZUL

Só vivo para ti, por ti somente;

É teu o meu viver; mísero amante,

Sonho contigo e penso em ti durante

A noite e o dia alternativamente.

Durante a noite taciturna e ardente,

Num sonho voo a ti, sonho constante

Que enche a noite divina e cintilante

Até que surja o Sol no ardor do Oriente.

Mas quando o Sol acorda sonolento

E a aurora a luz diáfana irradia,

Viaja para ti meu pensamento…

E assim corre-me a vida fugidia,

Pois sonho e penso em ti todo momento,

Alternativamente a noite e o dia.

Sonetos e poemas de Serra AzulEntre seus livros estão: “Sonetos e Poemas de Henriques do Cerro Azul” (poemas líricos),

trânsito onírico “Trânsito Onírico” (milhares de versos metrificados e rimados com rimas proparoxítonas) e “Poesia dos Astros ou as Lendas do Céu” (sonetos astronômicos que contam a lenda das constelações, relacionando-as com a mitologia greco-romana) , além de ter integrado várias antologias nacionais e internacionais: Anuário dos poetas do Brasil, org. de Aparício Fernandes; International poetry, 1985, org. de Terezinka Pereira; Planalto em poesia, 1987; Contos correntes, 1988, ambas org. de Napoleão Valadares; Dez anos de poesia e união, 1988, Poebras; Páginas literárias, 1988, org. de Maria de Fátima Machado Brasil; 15 anos de poesia, 1993, Poebras; Cronistas de Brasília, vol. 2, 1996, org. de Aglaia Souza; Poesia de Brasília, 1998, org. de Joanyr de Oliveira; Antologia internacional palavras no 3º milênio, org. de Maurício Savino; Chuva de poesias, cores e notas no Brasil Central, 2005, org. de Sônia Ferreira; Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal – Patronos, 2007, org. de Napoleão Valadares; 30 anos de poesia, 2008, Poebras; Cadernos de poesia, 2008, org. de J. R. Martins; O resgate da palavra, 2009, SEDF, entre várias outras. Colaborou em jornais e revistas.

Foi membro da Associação Nacional de Escritores (sócio efetivo e benemérito), da Academia de Letras de Brasília (cadeira José de Alencar), do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (patrono Pe. Antônio Tomaz), da Academia Taguatinguense de Letras (cadeira Olavo Bilac), da Casa do Poeta do Brasil, da Academia Internacional de Cultura (AIC) e da Academia de Letras e Música do Brasil (ALMUB).

É verbete da Enciclopédia de Literatura Brasileira, da OLAC, direção de Afrânio Coutinho, Ministério da Educação, 1990, e do Dicionário de Escritores de Brasília, de Napoleão Valadares, da Enciclopédia da Literatura Brasileira Contemporânea, de Reis de Souza, Dicionário de Poetas Contemporâneos, de Francisco Igreja, e vários dicionários literários. É verbete dos seguintes dicionários e enciclopédias internacionais: Interntional Who’s Who of Intelectuals, 1992, Cambridge, England, e Men Of Achievement, 1988, International Biographical Centre, Cambridge England.

Recebeu o título de Cidadão Honorário de Brasília, derivado de proposta do deputado distrital, Rôney Nemer, em solenidade na Câmara Legislativa do Distrito Federal.em 16 de setembro de 2014. O historiador e escritor sindicalizado Adirson Vasconcelos foi um dos que brindaram a todos declamando poemas de Serra Azul, naquele dia. 

O Sindescritores estará representado no velório e enterro e mandou confeccionar uma coroa de flores para o saudoso cearense, radicado há muitos anos em Brasília. Serra Azul era casado com Raimunda Ceará Serra Azul e pai de três filhos.

Nada melhor para homenagear a alma de um poeta que se vai, do que com a poesia que deixou de legado ao mundo. Descanse em paz, nobre vate:

Ausência – João Henrique Serra Azul

Por que demoras tanto? Cada instante

Se arrasta como uma hora vagarosa;

E há tanto que te espero, esbelta rosa,

Rainha e dona do meu peito amante.

O tempo, nessa marcha preguiçosa,

Faz de um minuto um século hesitante,

Que não quer avançar, ir para diante,

Nem dar-me a tua imagem vaporosa…

Chegas, enfim, e pagas a demora

Com um beijo, quase a me dizer: “Perdoa!”

E abres no riso uma esplendente aurora.

Todo me enlevo em tua imagem boa…

E o tempo que parou, meu Deus, agora

Que estás aqui, como ligeiro voa!

Fontes: Jornal da Poesia, portal da ANE, estante virtual, portal da Câmara Legislativa do DF e da revista Foco.

Escritores do DF entre os ganhadores da edição 2015 dos Prêmios SESC-DF

Prêmios Culturais Sesc-DF 2014

Por Marcos Linhares

Foi divulgada na sexta (10-04-2015), a lista de ganhadores dos concursos culturais do Sesc-DF. A premiação da categoria Literatura (de Contos Machado de Assis, de Contos Infantis Monteiro Lobato, de Poesia Carlos Drummond de Andrade e de Crônicas Rubem Braga.) será realizada na quinta-feira (30-04).

Esta é uma oportunidade singular que dá espaço para os autores que estão começando assim como para os consagrados de todo o país. De acordo com informações divulgadas pela instituição, “escritores e poetas se envolvem nesse processo, tanto enviando obras, quanto participando da comissão de jurados. Durante meses, forma-se uma verdadeira usina de criação literária do mais alto nível no espaço SESC. Além da premiação, os vencedores têm a oportunidade de ter o reconhecimento do seu talento e o Sesc de incentivar a produção artística”.

Os três primeiros colocados de cada categoria fazem jus a prêmios em dinheiro (1ºclassificado–R$2.000,00;2ºclassificado–R$1.500,00 e 3ºclassificado–R$1.000,00), outros selecionados recebem uma menção honrosa e é feita uma coletânea em cada categoria.

O Sindicato dos Escritores do Distrito Federal parabeniza os brasilienses selecionados e, sempre que possível, divulgará os feitos e conquistas dos escritores da capital de todos os brasileiros. Alguns deles conseguimos localizar alguns dados. Desses disponibilizamos um link com informações.

Vejam a lista dos brasilienses selecionados por área e nome da obra (poema, conto, conto infantil e crônica escolhidos):

Prêmio SESC de Poesia Carlos Drummond de Andrade – 2014

– Felipe Alves Freitas – “Brevidade”

João Elias Antunes de Oliveira – “O outro lugar”

– João Marcos Bicalho Félix de Almeida – “Deixo passar”

– Jorge Luiz Stam Filho – “Panela de Pressão”

Leonardo Barbosa Rossato – “Pessoas”

– Nelson Virgílio de Carvalho – “No que creio”

– Paloma Carvalho Mamede – “Ofélia”

-Ricardo da Silva Ribeiro – “Quilonvela” (Quilombo e favela”

– Walmor Fernando Costa Parente – “Garapa”

Ylo Barroso Caiado Fraga – “Aurora Boreal”

Prêmio SESC de Contos Machado de Assis – 2014

Laís Rodrigues de Oliveira – “O armário”

Prêmio SESC de Contos Infantis Monteiro Lobato – 2014

,- Simão de Miranda – “Uma história surpreendente”

– Stella Hadassa Ferreira França – “Procura-se um lugar”

Prêmio SESC de Crônicas Rubem Braga – 2014

– Eleonora Stanziano Viggiano – “Depois de um aniversário de Brasília divertido”

– Laila de Mauro Santos – “A grande Alma”

– Ludimilla Costa Silva Alves – “A volta”

– Moacir Wilmondes Alves Fonseca – “O enconro”

Viviane Faria Lopes – “A maçã do amor”